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Sou um cara com muita personalidade que junta a rusticidade com sensibilidade, inteligente sagaz com uma energia positiva sempre pronto para ajudar, de bem com a vida, e procuro sempre me melhorar, me transformar num ser humano cada vez melhor ,e procurando dividir sempre com as pessoas que me cercam.!!!!! ....... "Prefiro a lagrima de nao ter vencido do q a vergonha d nao ter tentado" "O verdadeiro amigo nao e aquele q estende a flor mas sim o q nos colhe os espinhos" A desistência de um ideal é a atitude dos fracos e o esdonderijo dos covardes ! A dignidade pessoal e a honra não podem ser protegidas por outros. Devem ser zeladas pelo indivíduo em particular." (Mahatma Gandhi) Há duas características principais entre o vencedor e o perdedor: o perdedor faz o difícil ser impossível e o vencedor faz o impossível ser difícil.

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quarta-feira, 30 de junho de 2010

A PRÁTICA ESPORTIVA NA INFÂNCIA E JUVENTUDE

Que a prática esportiva tem seus méritos ninguém duvida. Estudos têm demonstrado de que a atividade física durante a infância e a juventude traz benefícios para a vida adulta, principalmente em se tratando do sistema cardiovascular e prevenção de doenças como a arteriosclerose. O que poucas pessoas sabem é que o excesso de atividade física na infância e adolescência pode levar a situações traumáticas que comprometerão a saúde futura do praticante em decorrência de problemas tanto de ordem orgânica quanto psíquica.
Há quem diga que quanto mais cedo iniciar a criança no esporte, melhores resultados futuros ela poderá atingir e melhor capacitada ela estará para se tornar um atleta profissional. Pensar desta maneira não é errado, atualmente o nível dos resultados esportivos encontra-se tão elevado que somente aqueles que se dedicam à atividade esportiva durante muitos anos são capazes de superar ou mesmo se aproximar dele.

Este e outros fatores, como os pais que chegam a gastar grande quantidade de dinheiro no futuro esportivo dos seus filhos, contribuem para uma profissionalização do esporte na infância ocasionando uma diminuição na idade de início da prática esportiva. Segundo pesquisadores da área, este fato não é válido para todas as modalidades, sendo mais evidente nas ginásticas, nos saltos ornamentais, na patinação artística, na natação, no esgrima e em algumas outras. Já nas modalidades como futebol, basquetebol, voleibol e handebol, os quadros etários têm permanecido constantes nas últimas três décadas.
As pesquisas também têm demonstrado que hoje a maioria dos atletas de alto rendimento começou a se dedicar a uma única modalidade esportiva por volta dos 15 anos enquanto que, de outro lado, o maior índice de abandono do esporte infantil corresponde aos jovens que iniciaram os treinamentos específicos ainda antes dos 12 anos. Fatos que não justificam a criação de escolinhas especializadas em idades muito tenras.
Não se pode negar que a especialização precoce oferece muitos riscos à saúde da criança e do adolescente, por outro lado a busca de talentos é um fato que merece atenção. A realidade é que muitas pessoas ainda vêem no esporte um meio de ascensão social, que somente será atingido através de alto nível técnico e, neste ponto, os jovens não medirão forças para realizar toda e qualquer tarefa que o levem a ser um fenômeno social. No entanto o esporte infantil apresenta outras exigências do que simplesmente qualificar ao alto rendimento. Um aspecto importante está na motivação do futuro atleta para a prática esportiva e na preocupação de que nem todos os jovens pensam em se tornarem ou serão grandes atletas. Mesmo aqueles que têm como meta o esporte de alto rendimento podem não vir a ser atletas de elite. Desta forma, mais adequados são os ambientes esportivos que visam, se não esclarecer, pelo menos diminuir o conflito do porquê ser um grande campeão e do porquê estar ali.
Muitos profissionais que trabalham no esporte infantil ainda não se deram conta de que trabalham com pessoas; mais ainda, com suas emoções, suas esperanças, seus sonhos, seus objetivos e seus desejos. Não é difícil encontrar jovens atletas que estão praticando um determinado esporte em virtude dos desejos e sonhos dos seus treinadores ou pais. Oscar – o “mão-santa” do basquetebol – em uma declaração à imprensa afirmou que só irá parar de jogar depois que ele tiver a oportunidade de jogar lado a lado com seu filho em quadra. Curioso? A questão é sempre a que desejo o jovem está respondendo: seu ou do outro?
Infelizmente uma prática esportiva acompanhada deste modelo onde se adotam procedimentos que intensificam aspectos competitivos, valores que compreendem a busca de talentos e o “vencer a qualquer preço”, intensificados pelos apreços sociais de prestígio, glória e sobrevivência não valoriza uma prática em que os jovens, mais que objetos, devem ser o centro da atividade, a primeira e única razão de ser do esporte infantil.

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