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Sou um cara com muita personalidade que junta a rusticidade com sensibilidade, inteligente sagaz com uma energia positiva sempre pronto para ajudar, de bem com a vida, e procuro sempre me melhorar, me transformar num ser humano cada vez melhor ,e procurando dividir sempre com as pessoas que me cercam.!!!!! ....... "Prefiro a lagrima de nao ter vencido do q a vergonha d nao ter tentado" "O verdadeiro amigo nao e aquele q estende a flor mas sim o q nos colhe os espinhos" A desistência de um ideal é a atitude dos fracos e o esdonderijo dos covardes ! A dignidade pessoal e a honra não podem ser protegidas por outros. Devem ser zeladas pelo indivíduo em particular." (Mahatma Gandhi) Há duas características principais entre o vencedor e o perdedor: o perdedor faz o difícil ser impossível e o vencedor faz o impossível ser difícil.

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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Treinamento de Força - Hipertrofia

HIPERTROFIA MUSCULAR

A hipertrofia muscular é definida como uma adaptação morfológica ao treinamento de força, decorrente de um balanço positivo na relação entre síntese e degradação protéica.
Tal processo ocorre através de uma sinalização regenerativa ao tecido lesado pelo treino, levando ao remodelamento das fibras musculares, e ao subseqüente aumento da área em corte transverso do músculo, sendo o processo como um todo dividido basicamente em duas fases: uma fase degenerativa (caracterizada pelo treinamento) e uma regenerativa (caracterizada pelo descanso).
As vias de sinalização através das quais a síntese protéica ocorre estão sob constantes estudos, e a literatura já aponta para diversos fatores que possam modular o processo hipertrófico. Dentre esses fatores podemos destacar a ação de hormônios como a testosterona, o hormônio do crescimento (GH), e os fatores de crescimento como o IGF-1. Entretanto um dos fatores mais discutidos atualmente nesse processo como um todo seria a ativação das chamadas células satélites musculares.
Até pouco tempo atrás as pesquisas davam pouca importância ou até desprezavam a hipertrofia proporcionada pelas CS, entretanto, estudos realizados em 1997 por pesquisadores norte-americanos, revelaram que se nada impedisse a proliferação de CS, o incremento da massa muscular seria desenfreado. A pesquisa mostrou que produzimos em nosso organismo um elemento que bloqueia a proliferação das CS chamado de miostatina.
Essa hipótese foi confirmada através da análise do material genético de animais com hipertrofia muscular diferenciada como a raça de gado “Belgian Blue” (ver figura). Foi descoberta nesses animais uma mutação genética natural caracterizando ausência completa de expressão da miostatina.
Animais da raça de gado Belgiam blue – uma mutação gênica natural apresentando ausência de expressão da miostatina, levando a uma proliferação desenfreada de células satélites, sendo que sua inibição levaria a um dos mais potentes processos de crescimento muscular.
Atualmente a medicina está trabalhando para buscar uma forma de inibição da miostatina, pois parece ser uma forma de tratamento muito promissora na prevenção do processo de atrofia muscular generalizada, causada por doenças degenerativas do sistema neuromuscular como a distrofia muscular de Duschenne.
Dentro desse quadro, fica evidente que a hipertrofia muscular é um processo que sofre forte influência genética, além daquela proveniente do treinamento físico, o que pode explicar uma maior “facilidade” hipertrófica para alguns indivíduos em comparação a outros.Desde então, a miostatina tem sido considerada um dos principais reguladores negativos da hipertrofia muscular.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Qual a diferença entre Anabolismo e catabolismo?

Treinar, SEMPRE!!!

Antes de falar em catabolismo e anabolismo é necessário conhecer um pouco da constituição muscular.
Nos vertebrados existem 3 tipos de músculos: Esquelético, liso e cardíaco.

O músculo esquelético é responsável pelo movimento do nosso corpo, sofrem contração voluntária, desencadeada por impulso nervoso motor, o músculo liso, é responsável pela ação das vísceras e o cardíaco pelo funcionamento do coração, sendo suas contrações involuntárias e controladas pelo sistema nervoso autônomo.

Pensando em atividade física e musculação, vou falar um pouco a respeito do músculo estriado esquelético.
O músculo esquelético é formado basicamente por dois tipos principais de proteínas, que são responsáveis pela contração muscular, a actina e a miosina. É do Glicogênio muscular que a miosina tira a energia necessária para que haja a contração muscular;

Em um caso extremo, de over trainning, pode acontecer a depleção total do glicogênio muscular, levando o músculo a utilizar outras fontes energéticas mais imediatas para a sua necessidade as vezes consumindo a proteína constituinte de sua organização, esse processo de degradação protéica é conhecida também como autólise.
O Carboidrato complexo é a principal fonte de glicogênio para o músculo.
Na academia é comum que as pessoas ouçam termos os quais não tenham familiaridade. Catabolismo e anabolismo fazem parte desta categoria. Compreendendo como funcionam, os seus treinos poderão ter ainda mais resultados.
Catabolismo é a queima da massa magra, ou melhor, é a destruição metabólica de várias substâncias intramusculares – glicogênio, água, proteínas contráteis e não-contráteis, entre outras – que ocorre durante o treinamento. Quanto mais intenso o treino, maior o catabolismo, como suas causas podem ser definidas falta de sono, estresse, alimentação inadequada, bebida alcoólica, treino extenuante que passe da intensidade considerada normal, etc.
A autólise da proteína muscular está sempre presente no nosso dia a dia e nas nossas tarefas diárias, mas é claro que as atividades anabólicas devem suprir esse défcit que temos durante o exercício e isso só acontece quando repousamos e nos recuperamos da sessão de treinamento.
O anabolismo é o contrário, é o desenvolvimento da massa muscular, também chamada de hipertrofia. Influenciam o anabolismo: sono suficiente, alimentação adequada (com suplementação alimentar somente se necessário), periodização do treinamento, atividades físicas voltadas para a recuperação, repouso, reposição hormonal (não recomendada, a não ser por indicação médica).
Podemos dizer que quando as adaptações anabólicas são maiores que as catabólicas, sendo que elas acontecem simultaneamente no nosso organismo, acontece hipertrofia muscular.

Caso isso ocorra de forma inversa, acontece o catabolismo e a atrofia muscular ou perda de massa magra, mas é importante saber que isso só acontece em caso extremos, em casos patológicos em que o organismo não consegue sintetizar proteína ou em uma atleta que passa por sessões de treinamento estafantes e sem super compensação.
No ambiente de academia, fora do treinamento visando rendimento e performance é muito difícil que isso aconteça e para evitar esse processo é só se alimentar adequadamente de acordo com a fase de treinamento, repousar e recuperar nos momentos estipulados na periodização para que haja super compensação e a recuperação dos reservatórios energéticos.